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domingo, 22 de setembro de 2013

COZINHA BRASILEIRA.

CULINARIA BRASILEIRA – DATA : 10.08.2012

APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

APRESENTAÇÃO DAS REGIÕES E SUAS CARACTERISTICAS

A COZINHA BRASILEIRA É TÃO VASTA E VARIADA QUANTO O SEU TERRITÓRIO. NA VERDADE, CADA REGIÃO TEM O SEU JEITO DE COZINHAR, OS SEUS TEMPEROS, SEUS CHEIROS E SABORES PARTICULARES. EMBORA MESCLADA COM TANTAS CULTURAS DIFERENTES, PODEMOS DIZER QUE A CULINARIA BRASILEIRA NASCEU DE TRES RAIZES: A INDIGENA, A AFRICANA E A PORTUGUESA. DOS INDIGENAS, PRESERVAMOS O USO ATÉ HOJE BASTANTE
INTENSO DA MANDIOCA, DO MILHO, DO FEIJÃO, DOS PEIXES E DAS FRUTAS.
OS AFRICANOS DEIXARAM SUA MARCA NOS PRATOS DO NORDESTE.
COM OS PORTUGUESES VIERAM O ARROZ, AS ESPECIARIAS, O AZEITE, E TAMBÉM A FORMA DE PREPARAR E CONSERVAR OS ALIMENTOS COM A UTILIZAÇÃO DO SAL E DO AÇÚCAR: ASSIM CONHECEMOS A CARNE SECA
E OS DOCES.

A cozinha amazônica, pode ser considerada a mais genuína das nossas
cozinhas regionais. É basicamente indígena, aproveitando a abundancia de peixes e frutos que a floresta oferece. Cultivada, somente a mandioca, o pão do indígena.
A baiana é a que tem maior acento africano, pois seus pratos nasceram como oferenda aos santos. No recôncavo Baiano, surgiu essa culinária diferenciada, que ficou conhecida como “comida de azeite”, pois o ingrediente básico utilizado em seu preparo é o azeite-de-dendê.
A cozinha gaucha apresenta enorme diversidade de sabores, desde os nativos pampeiros, até os atuais, influenciados pela imigração italiana e alemã. Duas são as paixões dos gaúchos: O churrasco e o chimarrão.
As delicias mineiras, como o tutu de feijão e a leitoa à pururuca, os torresmos, nasceram nos rincões afastados das cidades. Os mineiros ainda preservam seu fogão a lenha, ainda cozinham como seus avós. Os doces conservam as ricas tradições portuguesas. E o famoso pão de queijo já atravessou fronteira que possuem hábitos culinários bastantes semelhantes.
Do Sergipe ao Maranhão, existem 08 Estados nordestinos.Nessa região,
misturam-se os sabores portugueses, africanos e indígenas, mas a rainha da culinária nordestina é a carne seca. O coco e o seu leite estão sempre
presentes assim como a manteiga de garrafa, feijão de corda e o queijo
coalho.
A culinária paulista, simples e rústica, traz uma forte herança portuguesa. Das cozinhas regionais, é a menos preservada, devido à enorme influencia das dezenas de culturas que se assentaram na região. Do farnel dos bandeirantes surgiu o cuscuz, um dos mais antigos e autênticos pratos da culinária brasileira, sem falar do virado e da feijoada.
O Centro-Oeste brasileiro engloba três dos biomas mais ricos do Brasil, a
Amazônia, o Cerrado e o Pantanal. A população que se estabeleceu nessa
região desenvolveu ao longo dos séculos saborosos métodos de preparar
ingredientes exclusivos do Centro-Oeste, que infelizmente passam
desapercebidos para a maioria dos brasileiros. É o caso do perigoso pequi, popularíssimo entre os goianos e que pode deixar a boca de não-iniciados repleta de espinhos. Ou da amarga guariroba, uma espécie de palmito acinzentado.
A culinária dessa região de biodiversidade riquíssima é uma mistura das
cozinhas indígena, portuguesa, paulista, mineira, nordestina e paraguaia. Os índios, habitantes originais da região, colaboraram com seus pratos à base de peixe e mandioca. Os descobridores portugueses com a doçaria. Os bandeirantes paulistas com as carnes secas e as farofas (de banana, de carne, de ovo).
Os mineiros trouxeram pratos à base de porco, como o arroz com suã. Dos espanhóis veio o puchero, cozido com carnes variadas e grão de bico. E como a sul-mato-grossense Campo Grande chegou a abrigar a terceira maior colônia japonesa no Brasil, a culinária local têm heranças dos japoneses, como o sobá, espécie de sopa de omelete, carne de porco e macarrão frito, e o uso de shoyo em alguns pratos e na mandioca cozida.
Dos vizinhos paraguaios, a região Centro-Oeste herdou a chipa, pão de queijo mais seco que o mineiro em forma de ferradura com pedaços de queijo meia cura ou goiabada dentro, a sopa paraguaia (que de sopa não tem nada, pois é uma torta) e o tereré, bebida largamente consumida no Pantanal e que é uma versão gelada do chimarrão gaúcho.
O tereré (pronuncia-se tererê) é feito com o mate menos moído e menos
processado que o do chimarrão. A bomba tem furos maiores, e a bebida é
servida na guampa, chifre de boi cortado.
A tradição do Cerrado reserva surpresas como o empadão goiano, o arroz-deputa-rica e a pamonha salgada. O Pantanal, por sua vez, “esconde” pratos como a mojica de pintado do Mato Grosso e o furrundum, doce feito com o tronco do mamão.Em alguns lugares do Pantanal a carne de jacaré é consumida ensopada.

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